Bolsonaro comete crime de responsabilidade
O presidente Bolsonaro comete crime de responsabilidade e o Congresso já deveria ter tomado alguma providência.
O presidente Bolsonaro comete crime de responsabilidade e o Congresso já deveria ter tomado alguma providência.
Não sei se Lula vai se apresentar como candidato, mas apareceu hoje falando como tal, fazendo oposição a Bolsonaro, com afirmações de que o governo não cuida dos jovens, nem da economia, nem do emprego.
O debate político desde a divulgação pelo “Intercept Brasil” das conversas entre os procuradores de Curitiba e deles com o então juiz Sergio Moro, fruto da invasão por hackers de aplicativos de mensagem de autoridades em Brasília, desenvolveu-se entre os favoráveis ou contrários à Operação Lava-Jato, no meio político e também no Supremo Tribunal Federal (STF).
Aparentemente, em 2022, vai se repetir a polarização entre PT e Bolsonaro de 2018.
A decisão surpreendente do ministro Fachin faz parte de uma guerra nos bastidores do STF por causa da operação Lava-Jato.
A realidade se impõe, enquanto Bolsonaro finge que a pandemia não existe.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se mostrado competente na análise prospectiva de nossa economia, embora de nada isso lhe valha para evitar os fracassos que prenuncia.
Pelas últimas pesquisas de opinião, Bolsonaro ainda mantem apoio em torno de 30%, o que é muito diante das barbaridades e das loucuras que ele faz e fala e do fracasso do seu governo.
A defesa do ex-presidente Lula pede no STF a suspeição de dois desembargadores do TRF-4, Gebran Neto e Carlos Alberto Thompson Flores, para tentar anular os julgamentos feitos pelo ex-juiz Sergio Moro, agora no sítio de Atibaia.
O arquivamento do processo do quadrilhão do PP, pela Segunda Turma do STF, é uma amostra de que tudo será feito para desmontar a Lava-Jato, para acabar com o que se chama de criminalização da política.
Por onde quer que se pegue, o Brasil está literalmente descendo a ladeira, caindo pelas tabelas das principais estatísticas internacionais.
Toda vez que o presidente Bolsonaro se vê com problemas, encontra alguém para acusar, não importa se é aliado ou adversário.
O Centrão nasceu ideológico e se eternizou na política brasileira pelo fisiologismo.
O procurador-geral da República, Augusto Aras tomou finalmente uma providência contra os ataques ao Ministério Público.