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Artigos

  • Fora do compasso

    Curiosamente a presidente Dilma tem feito tudo certo com relação à compra da usina de Pasadena pela Petrobrás, mas com oito anos de atraso. Mandou demitir o diretor a quem atribuiu um relatório falho que induziu o Conselho que presidia ao erro e, diante da afirmação de seu advogado de que recebera os documentos completos sobre as compra com 15 dias de antecedência, negou peremptoriamente a versão.

  • Qual mudança?

    O problema tanto para Dilma quanto para os candidatos oposicionistas Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos do PSB, é que, no momento, por paradoxal que pareça, o símbolo da mudança por que tanto anseiam os brasileiros é o ex-presidente Lula, que aparece em dois dos cenários da pesquisa Datafolha como o grande vencedor, com variação de apoio entre 48% a 52%, mesmo caindo quatro pontos nos dois cenários. Lula, com 19%, é também o candidato com menor índice de rejeição, enquanto Dilma, Aécio e Campos todos estão na mesma faixa de 33%.

  • O gesto e o fato

    Depois de meses acompanhando o julgamento do mensalão, já é de conhecimento público que o crime de corrupção passiva, descrito no artigo 317 do Código Penal, é de mera conduta, sendo consumado com o simples ato de "aceitar promessa” de vantagem, sendo desnecessário o recebimento da propina. Deste ponto de vista, basta o diálogo entre o agora deputado federal petista licenciado André Vargas e o doleiro Alberto Youssef para caracterizar a corrupção.

  • Lula e a presidente

    Acredito que o ex-presidente Lula esteja falando a verdade quando garante que não pretende se candidatar novamente à presidência da República. O que não quer dizer que não venha a sê-lo. Nada mais verdadeiro, embora trivial, do que a comparação da política com uma nuvem que vai mudando de forma à medida que passa, feita pelo ex-governador mineiro Magalhães Pinto, muito em voga nos últimos dias devido a seu papel no golpe militar de 1964.

  • Fracasso anunciado

    Em ano eleitoral, em que a diferença entre a percepção e a realidade amplia-se muito devido à disputa política, há pouco espaço para uma análise mais profunda acerca das limitações do modelo econômico vigente, embora elas possam estar apontando para épocas futuras mais sombrias. É por esta razão, e com visão crítica, que os economistas Fabio Giambiagi e Alexandre Schwartsman,escreveram o livro "Complacência – Entenda por que o Brasil cresce menos do que pode”, publicado pela da editora Campus, lançado esta semana.

  • Cidadania participativa

    A discussão sobre a eficácia da democracia representativa no mundo moderno, com a exigência cada vez maior por parte dos cidadãos de participação nas decisões dos governos, é o ponto central dos debates nos dias de hoje, e surgem diversas experiências na tentativa de ampliar a representatividade dos eleitos. Na definição do ex-presidente Fernando Henrique, é preciso unir o demos (povo) à res pública (coisa pública) sem que as instituições deixem de funcionar.

  • A seleção dos melhores

    Até que ponto a escolha dos melhores de uma sociedade pode ser feita sem que se utilize o voto popular direto? O Congresso de um país representa a média de seus cidadãos ou a escolha é afetada pelo dinheiro das campanhas políticas, cada vez mais caras, e pela influência de grupos de pressão, que podem representar corporações e até mesmo interesses ilegais organizados? Qual é a melhor maneira de fazer com que a meritocracia prevaleça na escolha dos representantes do povo?

  • Chapa de oposição

    A definição de que a chapa PSB e Rede é uma resposta ao autoritarismo do governo petista, que tentou inviabilizá-la de todas as maneiras, é uma postura de combate do ex-governador Eduardo Campos e mostra bem a linha de atuação que ele e a ex-senadora Marina Silva terão durante a campanha eleitoral.

  • CPI necessária

    O depoimento da presidente da Petrobras Graça Foster serviu para reforçar a necessidade da CPI pedida pela oposição, em vez de desanuviar o ambiente político, como pretendia o Palácio do Planalto. Ela confirmou que um mau negócio foi autorizado pelo Conselho da empresa sem que seus membros tivessem os dados completos para analisar.

  • Versões contraditórias

    O governo petista não tem sido feliz nas duas frentes em que luta para se livrar de crises políticas à beira da eleição presidencial. O ainda deputado federal André Vargas, ex-diretor de Comunicação do PT, desistiu de renunciar, mas continua sob pressão partidária para fazê-lo. É provável que acabe capitulando. E cada vez que uma nova versão sobre a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, vem a público, fica mais claro que é preciso investigá-la em profundidade.

  • Mudança de ventos

    Há dois pontos novos a se destacar nesta pesquisa Ibope divulgada ontem. O mais relevante para a disputa presidencial é que pela primeira vez a soma de “nulos e brancos” com “não sabe” empata com as intenções de votos da presidente Dilma, que continua líder e vencendo no primeiro turno, ou fica em segundo lugar.

  • Desinteresse

    As pesquisas eleitorais que estão sendo divulgadas recentemente refletem ambiente político bem diverso daquele com que se depararão os candidatos a partir de julho, quando os partidos já terão definido oficialmente seus escolhidos e começarão os debates na televisão e a propaganda eleitoral, em agosto.

  • Estilos em confronto

    Ao que tudo indica teremos na campanha eleitoral para presidente da República este ano uma disputa de estilos de fazer política que testará até que ponto chega a desilusão do eleitor, e se está mesmo superada a maneira de se aproximar do cidadão através de máquinas eleitorais tradicionais.

  • Símbolo atingido

    A Petrobras continua no centro do debate político desde que a presidente Dilma Rousseff cometeu o “sincericídio” de admitir que a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, foi um mau negócio feito com base em relatório “técnica e juridicamente falho”.

  • Problemas às pencas

    Nos últimos dias o PT anda às voltas com problemas que afetam sua imagem, faltando poucos meses para a eleição presidencial. Alguns deles poderiam ser evitados, outros não. Cada notícia sobre os atrasos das obras para a Copa, especialmente os estádios de futebol, é mais um ponto negativo na avaliação da capacidade de gestão do governo. Poderia ter sido evitado se o governo, desde que foi anunciada a decisão da Fifa, em 2007, tivesse trabalhado com seriedade.