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Artigos

  • Abraço de afogados

    O resultado das pesquisas eleitorais não está facilitando as negociações na base governista, que dependem muito ainda do aval do ex-presidente Lula, mas impede que os principais candidatos da oposição avancem nas suas tratativas regionais. O senador Aécio Neves gasta seu tempo basicamente na tentativa de garantir o apoio da base paulista do partido, certo de que será competitivo, com grandes chances de sair vencedor num segundo turno, se for forte eleitoralmente em São Paulo.

  • Triste fim

    O episódio do mensalão marcará para sempre a história do país mesmo que seus principais personagens e a máquina partidária do PT busquem apagá-lo, como faziam os stalinistas com os expurgados do regime. No stalinismo, tiravam-se das fotografias os indesejáveis que caíam em desgraça. Na versão stalinista do petismo, busca-se expurgar a própria História para manter vivos, como heróis populares, os condenados pelo Superior Tribunal Federal (STF).

  • Tempestade perfeita

    O dia de ontem foi pródigo em manifestações das mais variadas espécies sobre um só motivo: o receio de que as manifestações de junho passado voltem a tomar conta do país. Quem primeiro revelou essa preocupação recôndita foi o ex-presidente Lula, cuja língua solta acabou traindo-o no discurso de improviso que fez ao receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo.

  • Presidencialismo fragmentado

    Enfim, um trabalho acadêmico que desafia o pensamento majoritário na literatura internacional das ciências políticas, contra uma visão pessimista dessa combinação institucional que o Brasil tem de presidencialismo de coalizão. São ideias heterodoxas, mas colocam em discussão pontos importantes de nosso sistema político-eleitoral.

  • "Moedas heterodoxas"

    A fragmentação partidária, vista por muitos, inclusive eu, como uma das características mais deletérias de nosso sistema político-eleitoral, é defendida por Marcus André Melo, professor de Ciência Política na Universidade Federal de Pernambuco e Carlos Pereira, professor de Políticas Públicas na Fundação Getulio Vargas no Rio, como um instrumento de inclusão democrática e fórmula de se contrapor a um Executivo poderoso, posição consolidada no DNA do sistema político brasileiro.

  • Reforma à vista

    O Supremo Tribunal Federal (STF) está caminhando para impor ao próximo Congresso a necessidade de, enfim, aprovar uma reforma política que resolva o imbróglio que o próprio Supremo e os partidos políticos não souberam superar nos últimos anos.

  • Moderação em xeque

    A causa dos "moderados" na Malásia, movimento pára-governamental que pretende dar conteúdo político ao novo governo do primeiro-ministro Najib Razak, transformando-o em porta-voz da modernidade na região, está sendo contestada pelos fatores locais, o que provocou ontem, na primeira sessão do seminário da Academia da Latinidade aqui em Kuala Lumpur, uma grande discussão.

  • Globalização não hegemônica

    A Academia da Latinidade, que reúne intelectuais de diversas partes do mundo com o objetivo de promover a aproximação das culturas, começa hoje aqui em Kuala Lumpur, na Malásia, sob a coordenação do cientista político brasileiro Candido Mendes, seu secretário-geral, um seminário para discutir o que está acontecendo com a globalização a partir dos novos blocos internacionais formados por países não necessariamente integrados entre si, uma nova configuração que determinaria a globalização não hegemônica, reduzindo a antiga dimensão regional para a formação dos blocos.

  • A Copa da discórdia

    Num ano em que a realização da Copa do Mundo de futebol mistura-se com as questões políticas nacionais, críticas como as do presidente da FIFA Joseph Blatter à má organização do torneio no Brasil acirram logo os ânimos. Blatter disse que nunca viu uma Copa com mais atrasos como a do Brasil, que teve sete anos para organizá-la e está fazendo tudo em cima do laço, fora dos prazos.

  • A busca do novo

    O chamado Triângulo das Bermudas da política brasileira, formado pelos estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, reúne 42% do eleitorado nacional e, diante das mudanças na geografia política do Norte e do Nordeste, deve ser o centro das batalhas decisivas da eleição presidencial de 2014.

  • Triângulo das Bermudas

    Os principais candidatos à Presidência da República em outubro estão dedicando seus melhores esforços à formação de palanques na Região Sudeste, especialmente nos três principais colégios eleitorais, São Paulo, Rio e Minas, o chamado Triângulo das Bermudas da política brasileira, onde, tudo indica, as batalhas mais decisivas serão travadas.

  • A vida em círculos

    O senador Renan Calheiros parece convencido de que suas palavras não precisam corresponder aos fatos, o importante, algum marqueteiro deve tê-lo convencido disso, é falar o que o povo quer ouvir, sem que seja necessário acompanhar com ações.

  • Realidade e fantasia

    Não combina com a ousada decisão de comparecer ao Fórum Econômico Mundial em Davos o discurso eleitoreiro da presidente Dilma sobre o estado das contas públicas brasileiras. Não é crível que tenha sido à toa que ela buscou a expressão “guerra psicológica” para desqualificar as críticas que seu governo recebe.

  • Rumo a 2018?

    Ficar pelo menos 20 anos no poder tem sido o sonho de consumo dos partidos políticos brasileiros desde que PC Farias prognosticou que o governo Collor iniciaria uma saga dessa duração. Depois foi Serjão, o trator do PSDB, quem definiu que em 20 anos os tucanos transformariam a face do país, e fez-se a reeleição.

  • Luz e sombras

    Os deuses parecem estar ao lado do governador Eduardo Campos. Quase ao mesmo tempo em que ele apresentava o primeiro esboço do que será o seu programa de governo caso vença a eleição para a Presidência da República em outubro, um apagão de grandes proporções tomou conta de boa parte do país, deixando mais de 3 milhões de unidades consumidoras sem energia.