
Mulheres em alta
O movimento feminista vem lutando para que as mulheres tenham os mesmos direitos dos homens: votar, trabalhar e até ter acesso à educação. As restrições a esses direitos marcaram sempre um tratamento de inferioridade ao gênero.
O movimento feminista vem lutando para que as mulheres tenham os mesmos direitos dos homens: votar, trabalhar e até ter acesso à educação. As restrições a esses direitos marcaram sempre um tratamento de inferioridade ao gênero.
Nós, brasileiros, não temos motivo para ter qualquer simpatia por Donald Trump, que tem adotado uma política de confronto com o Brasil, impondo taxas impagáveis, cuja consequência não é outra senão atingir empresas brasileiras e até mesmo algumas americanas aqui instaladas, que participam do desenvolvimento nacional.
Conheci Irmã Dulce no primeiro ano de meu governo, em 1985, quando fui à Bahia. Um dos primeiros compromissos de meu programa foi uma visita à OSID - Obras Sociais Irmã Dulce, uma organização que ela formara para exercer a caridade maior, marca de sua vida e sua destinação. Hoje uma das maiores obras filantrópicas do País, se não a maior, distribuindo assistência aos mais pobres e mais necessitados.
Com a maior satisfação tenho a consciência de que participei com Raul Alfonsín, a quem sempre reverencio, da exclusão do Brasil e da América do Sul da corrida nuclear mundial, a mais fatal de todas as corridas, enquanto existir na face da Terra uma arma nuclear.
O mundo vive uma crise de identidade. Nós, que vivemos estes tempos, estamos sendo submetidos a presenciar o encontro de civilizações, não o fim da história, aquilo que Francis Fukuyama disse quando achou que chegaríamos a uma etapa em que somente dois sistemas prevaleceriam com o decorrer do tempo: o sistema democrático e o sistema de liberdade econômica. Então, diante desse quadro, o que é esta inquietação de viver perigosamente que estamos vendo?
Não é falta de assunto. O Brasil está vivendo uma tempestade de crises. E a humanidade está se agredindo com a demonstração de uma violência devastadora que nos fere a alma no testemunho do que acontece em Gaza, na Ucrânia, na Líbia e em outros conflitos menores, além do terrorismo desumano que espreita em qualquer lugar, fazendo vítimas no mundo inteiro.
Estou mergulhado num terreno diferente e fascinante, a Internet. Realmente seu mundo para mim estava distante, mas era sempre objeto das minhas preocupações: a maior de todas, a luta entre o livro e a invasão digital.
Quando do término da elaboração da Constituição de 1988 tive a oportunidade de dizer que, embora não fosse perfeita, tínhamos de concluí-la para que a nossa Carta Maior coroasse a Transição Democrática e assegurasse que o País fizesse da melhor maneira a travessia de um regime autoritário para um regime de liberdade absoluta.
Mas o meu tema de hoje, embora pessoal, é daqueles que merecem uma meditação universal: a relação entre pais e filhos, os valores da família, o amor e a morte.
Não tenho nenhuma autoridade para falar de futebol. Sou um dos poucos brasileiros que não é fanático pelo esporte jogado, especialmente pelo futebol. Ao longo de minha vida só quando menino, bem menino, aos dez anos joguei com bola de meia, porque em Pinheiro e São Bento não havia bolas de plástico — coloridas ou não, sempre despertam a fascinação das crianças —, e essas bolas de meia satisfaziam o nosso desejo com a possibilidade de praticar o esporte que é, e já era, uma paixão nacional.
Estamos vivendo coisas com que nunca sonhamos. Uma delas, a pós-verdade, que colocou a mentira no lugar da verdade, que deixou de ser o que é para tornar-se o que as emoções da rede social definiram como verdade. O fato foi substituído pela narrativa.
A cada dia, neste mundo violento, a segurança volta a ser a nossa maior preocupação, como no mundo primitivo, quando o homem vivia sob o medo de ser caçado, ele mesmo sendo um caçador, quando vivia trepando nas árvores para defender-se — por isso mesmo desenvolveu braços compridos.
Como reagir ao saber da notícia de que, em Mato Grosso, a Polícia Federal chegou ao fim de uma investigação para saber quem tinha assassinado o advogado Roberto Zampieri, que estava permanentemente lutando contra a corrupção na Justiça naquele Estado, e, quando concluiu o trabalho, o que a Polícia encontrou, para o estarrecimento de todos e vergonha para o País? Uma empresa estruturada com uma tabela de preços para a prática de crimes hediondos, chegando ao maior deles: o homicídio.
Está muito cedo para saber-se o que aconteceu nas quatro sessões que levaram os cardeais a escolher o Cardeal Robert Prevost, americano e peruano, para tornar-se o Papa Leão XIV.