Afinação de novas liras
Houve um momento, na segunda metade do século passado, em que a cultura popular brasileira adquiriu tal força de expressão que se tornou a representação mais generosa do que era e do que podia ser o país.
Houve um momento, na segunda metade do século passado, em que a cultura popular brasileira adquiriu tal força de expressão que se tornou a representação mais generosa do que era e do que podia ser o país.
A cada dia, recebemos melhores notícias sobre a queda no número de vítimas da Covid-19.
Pelo jeito que a coisa anda, em 2022, os políticos vão nos obrigar a, mais uma vez, ter que escolher entre o autoritarismo populista de direita e o populismo autoritário de esquerda.
Há pessoas que, quando morrem, não é nem justo que não tenha nada melhor do lado de lá.
Os antropólogos brasileiros nos falam de nossa formação, a partir do encontro entre os nativos e os civilizados, navegantes sujos e doentes, ávidos por riquezas, moralmente dispostos a tudo para não perder a oportunidade que a vida, Deus ou a sorte lhes davam com o novo mundo, prontinho para ser usado e explorado pela cobiça deles.
Sempre fui um cinéfilo febril. Acho que nunca perdi nenhuma novidade dos três cinemas de Botafogo, onde moravam meus pais, no Rio de Janeiro.
Para muitos brasileiros, o sol se levanta no fim da tarde.
Se a esquerda faz política demais, a direita por sua vez não sabe fazer política, não faz política nenhuma.
Desde junho de 2016, encontra-se paralisado, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, um projeto de lei, do já então deputado Eduardo Bolsonaro, que pretende tornar crime o elogio, a pregação, a apologia das ideias do comunismo e do regime delas decorrente.
Já saiu no Brasil, traduzido para o português, o novo livro de Thomas Piketty, economista francês, autor do best-seller de uns seis anos atrás “O capital no século XXI”.
Como no futebol, a democracia é uma caixinha de surpresas.
Estou convencido de que, se as atividades sociais diminuíram ou simplesmente desapareceram com a Covid, as responsabilidades pessoais cresceram muito nesse novo tempo.
Em política, quando não se tem um projeto claro e preciso para o futuro, o ativista rodopia em torno de um vazio que ele mesmo não consegue admitir.
Para comemorar os 70 anos do estádio do Maracanã, a seção de esportes do GLOBO pediu a 70 especialistas de jornal, rádio e televisão que escolhessem os 70 maiores jogos ali realizados. O ranking foi formado e publicado na semana passada.
Quando Jair Bolsonaro tomou posse no Planalto, em 2019, dois chefes de governo estavam presentes, Viktor Orbán, da Hungria, e Benjamin Netanyahu, de Israel. Ambos primeiros-ministros e líderes dos movimentos populistas, em seus respectivos países. Por motivo de força maior, Donald Trump não pôde vir a Brasília; mas enviou, por Twitter, mensagem calorosa ao novo presidente do Brasil.