Negócios à parte
Não se espere que qualquer dos dois governos mude de posição ideológica, mas que encontrem um caminho de negociação benéfico para os interesses comerciais dos dois lados.
Não se espere que qualquer dos dois governos mude de posição ideológica, mas que encontrem um caminho de negociação benéfico para os interesses comerciais dos dois lados.
Não há hipótese de Rubio fazer alguma coisa que Trump não queira
O governador Tarcísio de Freitas tem se jogado com tanto prazer nos braços de Bolsonaro que não deixa claro para os eleitores se é irmão siamês ou simplesmente faz um jogo de aproximação
Bolsonaro cava sua derrota ao não permitir que a direita se una em torno de um candidato competitivo
As negociações entre Brasil e Estados Unidos têm de deixar a política de lado e focar nas trocas comerciais
Sem uma anistia ampla, Eduardo Bolsonaro não voltará à política, muito menos ao Brasil, onde será preso ao desembarcar, pois o processo sobre obstrução à Justiça certamente será encerrado com sua condenação.
As relações pessoais entre presidentes do Brasil e dos Estados Unidos raramente tiveram tanta importância quanto durante a atual crise
A blindagem dos parlamentares é um abuso tão grande que é plausível ver, na rejeição maciça, apoio do cidadão comum
A população brasileira internalizou os critérios administrativos do governo brasileiro, que são ternários no Brasil: branco, preto e pardo.
Resta ao Senado restaurar pelo menos em parte a credibilidade da classe política brasileira, derrubando a PEC da Blindagem
Veremos se Tarcísio, com a radicalização que demonstrou nos dias recentes, não perdeu boa parte da centro-direita, da direita dita civilizada, abrindo espaço a outro governador, como Ratinho Junior, do Paraná, ou Ronaldo Caiado, de Goiás.
A anistia seria uma derrota do estado de direito diante da exigência de um grupo político condenado justamente por ter atentado contra a democracia.
Ressalvas feitas pela defesa de Bolsonaro e apoiadas por Fux não invalidam o julgamento. Houve tentativa de golpe
Inventar um golpe de Estado à revelia de Bolsonaro, esquecer tudo o que ele fez durante os quatro anos do mandato, toda a retórica que possibilitou todos os atos cometidos até 8 de janeiro é inconcebível
O ministro Luiz Fux não está votando no sentido de absolver o ex-presidente Bolsonaro e seus associados, mas com o objetivo de garantir que, um dia no futuro, o julgamento venha a ser anulado. Pela lógica, ele deveria absolver todos os acusados, pois levantou a nulidade absoluta do julgamento. Mas todos acham que ele votará pela condenação dos réus, divergindo ainda na dosimetria final.