Como disse Ana Maria Machado, o jornalista e escritor Humberto Werneck não se contentou em falar apenas sobre um mineiro, mas de dois na conferência "Murilo Rubião e Hélio Pellegrino: dois craques a (re) descobrir” na próxima terça-feira, 27 de agosto, às 16h, na ABL.
A conferência tem coordenação da Acadêmica e escritora Ana Maria Machado e tem entrada franca. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/murilo-rubiao-e-helio-pelegrino-466243
Segundo Werneck, Murilo Rubião e Hélio Pellegrino tinham em comum a circunstância de terem nascido em Minas e de serem dotados de um “imperioso talento literário”. Ele explica:
- O primeiro, numa eterna busca pela expressão exata, atravessou a vida a retrabalhar seus contos, para os quais não havia similar na paisagem da literatura brasileira. O outro, poeta antes de tudo, repartiu-se apaixonadamente por várias frentes do fazer e do escrever: a psicanálise, a política à margem de mandatos, uma fé capaz de combinar cristianismo e marxismo – e até mesmo a poesia escrita, cuja grandeza só após a sua morte começa a ser descortinada.
Sobre Humberto Werneck
Humberto Werneck (Belo Horizonte, 1945) é jornalista e escritor. Vive em São Paulo desde 1970. Publicou, entre outros, os livros O desatino da rapaziada – Jornalistas e escritores em Minas Gerais, O Santo Sujo – A vida de Jayme Ovalle, Pequenos fantasmas (contos) e as coletâneas de crônicas O Espalhador de passarinhos, Esse Inferno vai acabar e Sonhos rebobinados. Prepara uma biografia de Carlos Drummond de Andrade. Trabalhou com Murilo Rubião no Suplemento Literário do jornal Minas Gerais (1968-70).
Organizou a obra do contista, em três volumes, para Companhia das Letras (2006-7). Reuniu pela primeira vez em livro – Minérios domados (Rocco, 1993) – a poesia de Hélio Pellegrino.
20/08/2024
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