O Ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), economista Marcelo Cortês Neri, proferiu a segunda palestra do ciclo de conferências “Futuros do presente: o Brasil imaginado”, da Academia Brasileira de Letras. A coordenação é do Acadêmico e historiador José Murilo de Carvalho, e o tema foi “O futuro social do Brasil”.
O evento foi realizado no dia 13 de agosto, terça-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, na sede da Academia, na Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca. O ciclo terá mais duas conferências no mês de agosto: dia 19, “O futuro internacional do Brasil”, com o professor Jacques Marcovitch; e dia 27, “O futuro cultural do Brasil”, com o ensaísta e professor Silviano Santiago.
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Marcelo Cortês Neri é PhD em economia pela Universidade de Princeton, mestre e bacharel em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ministra aulas no doutorado, mestrado e graduação da EPGE da Fundação Getulio Vargas. Fundador do Centro de Políticas Sociais (CPS/FGV) onde atuou por 12 anos. Foi pesquisador da diretoria de pesquisas do Ipea, onde trabalhou por cinco anos, inicialmente como pesquisador associado e depois como parte do quadro (1º lugar do concurso com 340 candidatos).
Suas principais áreas de pesquisa são políticas sociais, educação e microeconometria. Avaliou políticas públicas em mais de duas dezenas de países. Autor dos livros Microcrédito: o Mistério do Nordeste e o Grameen Brasileiro; Cobertura Previdenciária: Diagnóstico e Propostas; Ensaios Sociais; Diversidade; Inflação e Consumo; A Nova Classe Média (indicado ao Prêmio Jabuti de 2012); e Superação da Pobreza e a Nova Classe Média no Campo. Publica, com frequência, em revistas especializadas nacionais e internacionais.
Integrante de vários conselhos da sociedade civil, foi membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), indicado pela Presidência da República, e do Comitê Gestor do CDES, eleito pelos demais conselheiros. Atua ativamente na proposição, avaliação e debate de políticas públicas, tendo participado da criação do sistema de pisos salariais mínimos estaduais em 2000. No âmbito de políticas de transferência condicionada de renda, desenhou e implantou os programas "Família Carioca" e "Renda Melhor", para, respectivamente, cidade e estado do Rio de Janeiro. Sua proposta de mecanismo de crédito social vinculado ao Desenvolvimento do Milênio recebeu o prêmio da Network Meeting, em Dacar, no Senegal. É colunista do jornal Valor Econômico.
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13/8/2013
07/08/2013 - Atualizada em 06/08/2013