Felipe Fortuna faz na ABL a segunda palestra do ciclo ‘As cidades dos poetas’, sob coordenação do Acadêmico Antonio Carlos Secchin
Publicada em 04/04/2018
O poeta e crítico literário Emmanuel Santiago faz, na Academia Brasileira de Letras a terceira palestra do ciclo de conferências do mês de abril de 2018, intitulado As cidades dos poetas. O tema escolhido foi A cidade Parnasiana. O evento foi realizado terça-feira, dia 17 de abril, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro. Entrada franca.
Foram fornecidos certificados de frequência.
A Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, Primeira-Secretária da ABL, é a Coordenadora-Geral dos ciclos de conferências de 2018.
A última palestra do mês de abril será proferida pelo professor, poeta e ensaísta Adriano Espínola, que falará sobre o tema Ferreira Gullar: São Luís e Rio de Janeiro, na terça-feira, dia 24, também às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr, da ABL.
Santiago mostrou em sua palestra que “Olavo Bilac, embora constantemente descrito como um ourives siderado a ouvir estrelas distante do ‘estéril turbilhão das ruas’, foi um intelectual atuante no período entre séculos”.
Disse, ainda, que Bilac foi “presença constante na imprensa da época, poeta de significativa popularidade, conferencista disputado, que empenhou seu prestígio num projeto político reformista e conservador, com o objetivo de modernizar a sociedade brasileira, sem, contudo, alterar suas estruturas”.
“A principal realização de tal projeto foi a reforma urbanística da cidade do Rio de Janeiro nos primeiros anos do século XX, que encontrou no autor de Poesias um de seus mais fervorosos defensores. Analisando a poesia bilaquiana, é possível ver emergir, dela, uma noção excludente de cidadania, em sintonia com os pressupostos ideológicos que nortearam as elites no poder durante a República Velha”, concluiu Santiago.
O CONFERENCISTA
Emmanuel Santiago é poeta, crítico literário, tradutor e professor de Literatura, com doutorado em Literatura Brasileira pela USP, com a pesquisa A narração dificultosa: o erotismo na poesia parnasiana brasileira; mestrado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela mesma instituição, com A narração dificultosa: “Cara-de-Bronze”, de João Guimarães Rosa; e bacharelado em Estudos Literários pela UFOP. É autor do livro Pavão bizarro (poesia). Atua como coordenador da área de Humanidades e Linguagens no Instituto Alpha Lumen (São José dos Campos/SP).
11/04/2018Publicada em 04/04/2018