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Edgard Telles Ribeiro toma posse na Academia Brasileira de Letras

 

O diplomata e escritor Edgard Telles Ribeiro tomará posse na Academia Brasileira de Letras na próxima sexta-feira, 4 de abril, às 20h, na cadeira 27, sucedendo o poeta Antonio Cicero, morto em outubro passado.

O discurso de recepção ao novo Acadêmico será feito pelo Acadêmico Ruy Castro; o colar será entregue pelo Acadêmico Antonio Carlos Secchin, e o diploma pela Acadêmica Ana Maria Machado. A espada, como é tradição, será entregue pelo decano. Como Jose Sarney não estará presente, o Acadêmico Arnaldo Niskier fará a entrega. Acadêmicos Antonio Torres, Godofredo de Oliveira Neto e Gilberto Gil introduzirão o Acadêmico no salão Nobre; e a comissão de saída será composta pelos Acadêmicos Arno Wehling, João Almino e Ricardo Cavaliere.

Para o presidente da ABL, Merval Pereira, Edgard Telles Ribeiro é um diplomata de carreira, um grande romancista, e escritor de vários livros como "O Punho e a Renda", um clássico sobre a Ditadura Militar.

Sobre Edgard Telles Ribeiro

Escritor e diplomata aposentado, Edgard Telles Ribeiro iniciou sua carreira como crítico de cinema no Rio de Janeiro, onde escreveu para os suplementos literários de “O Correio da manhã” e “O Jornal”. Estudou cinema na Universidade da California (UCLA). Em 1930, um de seus filmes (Vietnam, viagem no tempo) foi exibido na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes. Entre 1978 e 1982, foi professor de cinema na UNB.

É autor de 15 livros, entre romances e contos. Seu romance mais recente, “Jogo de armar”, é de abril de 2023. “Olho de rei” recebeu o prêmio da ABL para melhor obra de ficção de 2006. “O punho e a renda”, sobre a ditadura de 1964-85, conquistou o prêmio de melhor romance do Pen Clube, em 2015. Outros livros foram finalistas do prêmio Jabuti. Tem obras publicadas nos Estados Unidos, Argentina e em diversos países europeus, entre elas “O criado mudo”, “O punho e a renda”, “O impostor”, “Lavras azuis da Amazonia”. Ingressou no Instituto Rio Branco em 1966.

Como diplomata, serviu nos Estados Unidos, Equador, Guatemala, Nova Zelândia, Malásia e Tailândia (nos três últimos como Embaixador). Em Brasília, trabalhou na área cultural do Ministério das Relações exteriores, cujo departamento chefiou entre 2002 e 2005, com o então ministro da Cultura Gilberto Gil. É autor da tese acadêmica “Diplomacia cultural, seu papel na política externa brasileira”.

01/04/2025