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Antonio Carlos Secchin fala sobre verdades e mitos na Semana de Arte Moderna

 

Os pontos positivos e as fragilidades do projeto modernista. O que aconteceu na Semana de Arte Moderna foi de fato como nos foi narrado? Essas questões serão debatidas na palestra"O Modernismo e a Academia: 22 e Depois", do Acadêmico e poeta Antonio Carlos Secchin na próxima quinta-feira, 22 de agosto, às 17h30, com entrada franca. A coordenação é do Acadêmico e poeta Antônio Torres. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://www.even3.com.br/o-modernismo-e-a-academia-22-e-depois-480877/

Na palestra, Secchin vai valorizar depoimentos menos conhecidos de pessoas que participaram do evento e reconstruíram o que teria acontecido pela memória 10 anos depois. A tese que ele defende é que há muitas palavras sobre o que já foi escrito sobre a Semana, e ao mesmo tempo, muitos silêncios sobre o que foi apresentado lá. Para isso, optou por um caminho original: falará de verdades (algumas) e mitos (muitos) em torno da Semana, com uma proposição polêmica:

- Vou falar de verdades (algumas) e mitos (muitos) em torno da Semana, com uma proposição polêmica: ela foi muito menos modernista do que se pensa. Na sequência, vou examinar a consolidação do Modernismo num espaço que, a priori, lhe parecia hostil: a Academia (em 1924). O que demonstro é que hoje em dia há muito menos coisas que se sabe sobre a semana do que coisas que se sabe. Por exemplo: a parte literária propriamente dita tem lacunas. Não sabemos exatamente quais poemas foram apresentados e com que receptividade foram acolhidos. Mário de Andrade, talvez o principal nome literário na Semana de Arte Moderna, de fato leu um poema de seu livro modernista Paulicéia Desvairada (1922), mas não se sabe qual poema foi esse. Ninguém registrou.

17/08/2024