Acadêmico e jornalista Cicero Sandroni, Ana Arruda Callado e Nilo Dante debatem na ABL o tema “Jornalismo hoje: carreira e mercado”, no seminário “Brasil, brasis” de junho
Publicada em 23/06/2016
A Academia Brasileira de Letras deu continuidade aos Seminários “Brasil, brasis” de 2016 com o tema A Literatura em festas: festivais e jornadas de Norte a Sul. A coordenação foi do Acadêmico Domício Proença Filho, Presidente da ABL. Os palestrantes foram o Acadêmico e romancista Antônio Torres, o romancista Ignácio de Loyola Brandão e a professora e escritora Tania Rösing. O seminário, com entrada franca, aconteceu no dia 28 de julho, quinta-feira, às 17h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.
Saiba mais:
Oitavo ocupante da Cadeira nº 23, eleito em 7 de novembro de 2013, na sucessão de Luiz Paulo Horta e recebido em 9 de abril de 2014 pela Acadêmica Nélida Piñon, Antônio Torres nasceu no povoado do Junco (hoje a cidade de Sátiro Dias), no interior da Bahia, no dia 13 de setembro de 1940. Ainda menino, mudou-se para Alagoinhas para fazer o Ginásio; mais tarde, foi para Salvador, capital baiana, onde se tornou repórter do Jornal da Bahia. Aos 20 anos transferiu-se para São Paulo, empregando-se no diário Última Hora. Lá, mudou de ramo e passou a trabalhar em publicidade.
Autor premiado, com várias edições no Brasil e traduções em muitos países, Antônio Torres é um dos nomes mais importantes da sua geração, com uma obra expressiva que abrange 11 romances, 1 livro de contos, 1 livro para crianças, 1 livro de crônicas, perfis e memórias. Além de dois projetos especiais (O centro das nossas desatenções, sobre o centro do Rio de Janeiro - e que rendeu um documentário para a TV Cultura, São Paulo -, e O circo no Brasil, da série História Visual, da Funarte, Fundação Nacional de Arte).
Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, Brasil, em 1936. Foi jornalista na cidade natal e, indo para São Paulo, aos 21 anos, continuou a carreira. Trabalhou no jornal Última Hora, depois nas revistas Claudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e terminou a carreira em Vogue. Atualmente escreve uma crônica quinzenal para o jornal O Estado de S. Paulo.
Publicou até o momento 42 livros, entre romances e contos, crônicas, viagens, infantis e infanto-juvenis e uma peça teatral. Entre eles: Zero, Não verás país nenhum, Dentes ao sol, O beijo não vem da boca, Cadeiras proibidas, O anônimo célebre, O mel de Ocara.
Tania Rösing possui graduação em Letras e em Pedagogia pela Universidade de Passo Fundo, mestrado e doutorado em Teoria Literária pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Pós-doutorado pela Universidade de Extremadura, Espanha - Facultad de Biblioteconomia y Documentación.
É professora nos Programas de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo (Mestrado e Doutorado) e da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Campus Frederico Westphalen (Mestrado) e pesquisadora produtividade CNPq.
Entre suas últimas publicações constam, além de diversos artigos publicados em revistas e coletâneas científicas, as obras Escola e leitura: velha crise, novas alternativas, coorganizado com Regina Zilberman, e Programa bebelendo: uma intervenção precoce de leitura, em parceria com Rita de Cássia Tussi, ambos publicados pela Global Editora, em 2009, e a série Roteiros de Práticas Leitoras para a Escola III (Editora UPF, 2015). Faz parte dos comitês editoriais das revistas espanholas OCNOS, ÁLABE e da Revista de Literatura Brasileira.
22/07/2016Publicada em 23/06/2016