Morreu nesta terça-feira (28) a escritora e crítica literária, Heloisa Teixeira, de 85 anos. A morte foi confirmada pela Companhia das letras e pela Academia Brasileira das Letras.
A crítica era original de Ribeirão Preto (SP), nascida em 1939. Em nota publicada pela companhia, Heloisa também esteve à frente da Universidade das Quebradas, sendo sempre muito preocupada com a democratização do conhecimento.
“Sempre atenta à contemporaneidade e movida pela novidade, dialogou a vida toda com jovens no ativismo, na poesia, nas artes e nos estudos culturais. Como fruto dessa conversa em diversas frentes, publicou Explosão feminista”, relembrou a companhia em texto.
Em uma entrevista dada para a revista Veja, Heloisa contou que depois de passar pela sua vida adulta usando o sobrenome Buarque de Hollanda, de seu falecido marido, decidiu mudar para Teixeira. Segundo ela, esta mudança foi uma espécie de reencontro com a sua mãe, que morreu a alguns anos, e tinha este nome na certidão.
“Foi com a nova assinatura, gravada na pele, que a escritora tornou-se imortal da Academia Brasileira de Letras”, disse a Companhia das letras sobre a troca de nome.
A escritora ocupava, desde julho de 2024, a cadeira número 30 da Academia Brasileira de Letras. A escritora foi autora do o incontornável “26 poetas hoje”, em 1976. Lançado em plena ditadura militar, o livro reuniu os principais nomes da contracultura da época, trazendo assim uma seleção irreverente e combativa ao regime.
Matéria na íntegra: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/morre-aos-85-anos-a-escritora-heloisa-teixeira-membro-da-abl/
28/03/2025