A Academia Brasileira de Letras apresentou a série “MPB na ABL”, com o show “Senhora liberdade”, uma homenagem pelas quatro décadas de carreira do compositor e sambista Wilson Moreira, que será realizada pelo grupo “Samba de Fato”, formado por Alfredo Del-Penho (violão e voz), Pedro Amorim (bandolim e voz), Pedro Miranda (voz e percussão) e Paulino Dias (percussão e voz).
Os músicos do “Samba de Fato” são os responsáveis pelos arranjos e pela instrumentação do show, além da escolha do repertório.
As músicas selecionadas, na ordem em que serão cantadas, são: Jongo do Irmão Café (Wilson Moreira e Nei Lopes), Efun Oguedê (Wilson Moreira e Nei Lopes), Candongueiro (Wilson Moreira e Nei Lopes), Meu Apelo (Wilson Moreira), O Velho na Ladeira (Wilson Moreira e Nei Lopes), Sandália Amarela (Wilson Moreira e Nei Lopes), Okolofé (Wilson Moreira), Luanda Luandê (Wilson Moreira), Canção de Carreiro (Wilson Moreira), Amor Demais (Wilson Moreira e Pedro Amorim), Peito Sangrando (Wilson Moreira e Nei Lopes), Coité, Cuia (Wilson Moreira e Nei Lopes), Canteiro de Obra (Wilson Moreira e Sergio Fonseca), Peso na Balança (Wilson Moreira), Coisa da Antiga (Wilson Moreira e Nei Lopes), Quintal do Céu (Wilson Moreira), Gotas de Veneno (Wilson Moreira e Nei Lopes), Gostoso Veneno (Wilson Moreira e Nei Lopes), Senhora Liberdade (Wilson Moreira).
O show aconteceu no dia 10 de agosto, às 12h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., com entrada franca, transmissão ao vivo pelo Portal da ABL e patrocínio da Petrobras.
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Grupo Samba de Fato
Os integrantes do grupo “Samba de Fato” são profundos conhecedores da cultura musical brasileira, conhecimento adquirido a partir de pesquisas e trabalhos realizados com diversos artistas, referências da tradição musical do país. Além de cantar, o quarteto domina diversos instrumentos, dispondo de uma autonomia incomum para explorar timbres e sonoridades originais nas suas interpretações, inclusive usando harmonizações vocais.
Wilson Moreira
Wilson Moreira nasceu no subúrbio carioca de Realengo. Desde criança, interessou-se por música. Aos 16 anos frequentava as escolas de samba do bairro. Com a junção da Escola de Samba Água Branca com a Mocidade Independente de Padre Miguel, passou a sair na bateria tocando surdo. Em 1955 foi um dos fundadores da ala dos compositores da Mocidade Independente. Fez curso de música de 1968 a 1970, com o maestro Guerra Peixe. Em novembro de 1997, completou 40 anos de carreira, ganhando uma biografia em quadrinhos de Angela Nenzy, com ilustrações do cartunista Ykenga.
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10/8/2011
05/08/2011 - Atualizada em 04/08/2011