A Academia Brasileira de Letras e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos produziram um selo comemorativo em homenagem ao centenário de falecimento do Acadêmico Paulo Barreto, conhecido por seu pseudônimo, João do Rio.
João do Rio foi o segundo ocupante da cadeira 26, foi eleito em 7 de maio de 1910, na sucessão de Guimarães Passos, e recebido pelo acadêmico Coelho Neto em 12 de agosto de 1910. Recebeu o acadêmico Luís Guimarães Filho.
Nos diversos jornais em que trabalhou, granjeou enorme popularidade, sagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’Ache, Joe, José Antônio José. Como homem de letras, deixou obras de valor, sobretudo como cronista. Foi o criador da crônica social moderna. Como teatrólogo, teve grande êxito a sua peça A bela madame Vargas, representada pela primeira vez em 22 de outubro de 1912, no Theatro Municipal. Seu enterro, um dos maiores da história carioca, realizou-se com cortejo de cerca de cem mil pessoas.
12/08/2021