Eleição deve ser adiada
O adiamento das eleições municipais deve ser aprovado porque a orientação de médicos e especialistas ao TSE é adia-las o máximo que puder até dezembro, para não haver prorrogação de mandatos.
O adiamento das eleições municipais deve ser aprovado porque a orientação de médicos e especialistas ao TSE é adia-las o máximo que puder até dezembro, para não haver prorrogação de mandatos.
Esta semana comemora-se o centenário de nascimento de Carlos Castello Branco, o maior jornalista político de sua geração, que marcou com suas colunas a história recente da política brasileira, especialmente nos momentos mais difíceis da ditadura militar, quando foi preso e censurado devido a seu trabalho em favor da redemocratização, no que escrevia e também na ação nos bastidores.
Diante da polêmica sobre o papel das Forças Armadas num regime democrático, o que deve um presidente de origem civil fazer com a questão militar?
O julgamento de ontem do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mostra como são difíceis, e muitas vezes tortuosos, os caminhos da Justiça.
A falta de noção do que seja público ou privado marca a gestão do presidente Bolsonaro e de muitos de seus assessores diretos, como aquele coronel que deu uma coletiva usando um broche na lapela com uma caveira cravada por um espada, símbolo do Comando das Forças Especiais do Exército.
O que o governo Bolsonaro acusava de “ecoterrorismo” acabou se concretizando. O aumento do desmatamento e a política de direitos humanos em relação aos povos indígenas provocaram carta de um grupo de investidores internacionais, que gere US$3,75 trilhões, a seis embaixadas brasileiras na Europa, além de Estados Unidos e Japão.
O ministro Celso de Mello está estudando o caso em que a Polícia Federal pede para ouvir o presidente Jair Bolsonaro no processo de interferência na instituição.
A visão do governador do Maranhão, Flavio Dino, de que a eleição municipal pode se transformar, pelo menos nas capitais, num plebiscito sobre o governo Bolsonaro, sem necessariamente significar com isso que a esquerda possa ser considerada vencedora, mostra bem a abertura política de seu pensamento.
A prisão de Fabrício Queiroz foi um passo importante para desvendar o esquema das rachadinhas do gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flavio Bolsonaro.
Os gestos do presidente Bolsonaro em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF) têm pouca chance de reverter o relacionamento institucional entre os dois Poderes por uma razão simples: eles não têm o poder de paralisar as investigações que envolvem Bolsonaro ou seu círculo íntimo, e nem isso pode ser objeto de proposta de negociação. Seria ofensivo.
O silêncio eloquente do presidente Bolsonaro sobre a prisão de seu amigo de longuíssima data Fabrício Queiroz explicita a gravidade da situação.
O “physique du rôle” do advogado Frederick Wassef o faria um ator indicado para filmes de gângster. Conheci-o fortuitamente num vôo de Brasília para o Rio, e a conversa começou com um mal-entendido.
Após a prisão de Fabricio Queiroz, o presidente Bolsonaro está claramente na defensiva e o apoio do centrão ficou mais caro e mais frágil. Presidente hoje está fragilizado, a caminho de um impedimento.
Mais importante que o resultado que se desenhou ontem de unanimidade em favor da legalidade do inquérito das fake news em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) foi o fato de que não houve qualquer limitação no julgamento.
Contra as bravatas do presidente Bolsonaro, fatos. A ligação de Queiroz, preso nesta quinta-feira na casa do advogado Wassef que se gaba de ser amigo íntimo do presidente e de seu filho Flávio, só confirma os laços de juramento de sangue, bem ao estilo mafioso, que o une à famiglia Bolsonaro.