As voltas que o STF dá
O ministro Alexandre de Moraes foi o grande homenageado no desfile oficial de 7 se setembro, e o grande vilão da manifestação da Avenida Paulista liderada por Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes foi o grande homenageado no desfile oficial de 7 se setembro, e o grande vilão da manifestação da Avenida Paulista liderada por Bolsonaro.
Várias empresas já procuraram ministros alegando haver ordens que aparentemente não se justificam e que não recebem as explicações legais para o desligamento compulsório das contas.
Ao determinar a extinção do antigo Twitter no país, colocou-nos ao lado de países como Coréia do Norte, China, Irã, Miamar, Rússia e Turcomenistão. Companhias nada honrosas, não?
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa jurisprudência do século passado, considera que votos nulos não existem, “é como se nunca tivessem sido dados”
Apequenar a atividade parlamentar abre portas a aventureiros, que já marcam sua presença no Congresso.
Marçal é Bolsonaro ao quadrado e, assim como o ex-presidente fez, abusa das redes e do sentimento dos eleitores contra ‘o sistema’
O STF não pode fazer pactos, pois provavelmente será chamado a julgar casos que envolvam os dois outros Poderes da República
A questão das emendas parlamentares sempre foi um problema na relação do Executivo com o Legislativo. Em uma década, alterou-se completamente a balança de poder entre os dois.
É esquizofrênica a decisão do STF de acumular as funções de julgador, investigador e acusador na mesma pessoa.
Não é possível termos no país figuras poderosas que são, ao mesmo tempo, inatingíveis, inatacáveis e inimputáveis, por melhores que esses juristas sejam.
Depois entendeu que o poder político havia voltado aos civis, foi para o Congresso e passou a ser um interlocutor importante no governo Lula, apoiando o lado da política de desenvolvimento social do governo.
Entre as estratégias para montar um texto político, está “escamotear a verdade dos fatos”. “A falácia, a falsidade e a desfaçatez, que seriam condenadas em outros gêneros textuais, figuram como ingredientes naturais do texto político”, ressalta o filólogo.
O Brasil armou todo esse imbróglio diplomático ao colocar suas fichas num político grosseiro e autoritário, que fala com um passarinho que encarna a figura de Chávez e lhe dá conselhos — tão crível quanto as atas que pode estar falsificando nos bastidores do governo.
O debate sobre o equilíbrio das contas públicas terá hoje um desdobramento que deve levar o Senado a entrar em conflito com o governo no que concerne às prioridades dos cortes de gastos.
O Brasil está fazendo uma escolha, apostando num futuro que nada indica que vá mudar tão cedo, se afastando das principais potências do Ocidente, para se aliar a ditaduras do Oriente Médio, da Rússia e da China.