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Uma disputa sem graça
Na volta de São Paulo, reencontro cidade onde se vê o céu e se chega logo a Ipanema. Mas é inútil paisagem diante da violência que paralisa hospitais do município.
Na volta de São Paulo, reencontro cidade onde se vê o céu e se chega logo a Ipanema. Mas é inútil paisagem diante da violência que paralisa hospitais do município.
Com a mais que provável vitória da maioria governista na votação de amanhã na Câmara, livrando o presidente Temer da segunda denúncia remanescente da era Janot, começa a tomar corpo a disputa sucessória, com uma novidade fundamental: dificilmente se repetirá a polarização entre PT e PSDB que marcou as últimas seis eleições presidenciais no Brasil. Temer ainda sonha um sonho improvável: presidir uma recuperação econômica de tal porte que lhe dê condições de ser um eleitor de peso na sua sucessão.
O corno é, antes de tudo, filho de corno e amigo de outro. Onde a primeira consubstancial verdade: ser corno é hereditário e contagiante.
Na vida de uma pessoa razoável, seria apenas um transtorno temporário. Mas a pintura das paredes tornou meu habitat uma sucursal do caos.
Filmada por drone, uma das cenas mais impressionantes de seu documentário mostra refugiados lá embaixo como formigas, sem que a comparação precisasse de palavras.
Você pode não conhecer o termo, que é um neologismo, mas, se acompanha o noticiário político, está enojado de saber que se trata da combinação vocabular de hipocrisia e cinismo. Os dois sempre existiram, mas separadamente, não assim juntos e na frequência que a Lava-Jato trouxe à tona. Se a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, o hipocrinismo é a dupla homenagem.
Fui tomado por um arroubo de poeta do século anterior e proferi um elogio ridículo: “Emana da cozinha um cheiro divinal.” Pior, impossível.
Quase todos os países do Ocidente católico têm um dia no calendário religioso dedicado à mãe de Jesus, que engravidou sem ter conhecido um homem. "Virgem Maria, rogai por nós!" é uma oração que todos os católicos rezam em determinados dias.
Entre mortos, banidos, torturados, passamos em revista sucessivas séries escolares. De início, com eventual nó na garganta.
Continuou a confusão entre os cidadãos comuns, que sempre ouviram dizer que o STF, a começar pelo nome, era o supremo poder republicano.
A convite do ex-ministro Ernane Galvêas, fiz uma conferência sobre o ensino da matemática, no Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Lembrei os bons tempos em que me formei na ciência do raciocínio, na antiga e saudosa Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Hoje, quero dar voz aos amigos que fizeram, depois da conferência, comentários que me deram grande prazer.
À insatisfação e à desconfiança do carioca com seus governantes se junta o medo — medo de ser assaltado, medo de sair à rua, medo dos bandidos e medo até da PM.
Vivemos o tempo da quarta revolução industrial, e daí surge a utilização da inteligência artificial (IA) nesse processo. Estamos conhecendo a existência de máquinas que são capazes de pensar como os humanos. Sabemos que os dois hemisférios IA — o cristalino e o trevoso — em pleno emprego na Universidade de Stanford são capazes de determinar se um indivíduo é heterossexual ou gay, num infernal avanço do desenvolvimento científico e tecnológico.
Nas previsões eleitorais para 2018, torna-se cada vez mais nítida a opção Lula (PT). Para além de qualquer crítica moralista, evidencia-se o carisma do ex-presidente, identificado, cada vez mais, com a consciência da promoção do Brasil proletário. A se verificar a sua prisão, desenha-se, também, em protesto, a maciça votação em branco dos seus seguidores.
A crer nas pesquisas de opinião, os políticos mais cotados para vencer as eleições em 2018 mais se parecem a um repeteco do que inovação.