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Artigos

  • Fatos e versões

    Como definiu o político mineiro Gustavo Capanema, em política o que vale é a versão, não o fato. Pode-se dizer das críticas ao governo Dilma atribuídas ao ex-presidente Lula que “Se non è vero, è ben trovato." A análise, por exemplo de que a presidente está “bem na foto” com a população, mas divorciada dos políticos e dos empresários, é a mais pura verdade.

  • A terceira via

    Mesmo que as pesquisas de opinião mostrem um claro favoritismo da presidente Dilma, e também coloquem o candidato tucano Aécio Neves como o oposicionista mais forte, o governador de Pernambuco está convencido de que Dilma não se reelegerá e que é ele, e não Aécio, quem a derrotará num segundo turno.

  • Cenas de política explícita

    O ministro Luis Roberto Barroso foi colocado no Supremo Tribunal Federal para livrar os mensaleiros do regime fechado, como insinuou o ministro Joaquim Barbosa, ou o plenário anterior do STF exacerbou seletivamente as penas no caso de formação de quadrilha para deixar os condenados mais tempo em regime fechado, especialmente José Dirceu, como insinuou o ministro Luis Roberto Barroso em seu voto?

  • Marco positivo

    Então fica combinado assim. José Dirceu não é o chefe da quadrilha do mensalão. É simplesmente o mais graduado dos co-autores de crimes como corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro (por enquanto), evasão de divisas.

  • O futuro da democracia

    As diversas crises políticas no mundo, especialmente nos últimos dias com a da Ucrânia na Europa e a da Venezuela aqui na América do Sul, onde os apelos por democracia levaram o povo às ruas e, no caso da Ucrânia, colocaram o mundo em alerta para uma possível retomada da disputa entre Estados Unidos e Rússia no cenário internacional, estão pondo em xeque os rumos da democracia no mundo atual.

  • Democracia ao gosto

    A discussão sobre os problemas que a democracia vem enfrentando em diversas partes do mundo, que a revista inglesa The Economist analisa em sua mais recente edição, coloca em primeiro plano o conceito mesmo de democracia. A revista inglesa atribui a decadência da democracia, entre outros fatores, ao sucesso do capitalismo de Estado na China.

  • Tensão pré-eleitoral

    Com o aumento da tensão na relação entre PT e PMDB, confirma-se a tendência: cada semana termina pior do que começou, e começa pior que a anterior. A semana fundamental é sempre a próxima. Há quem trate o caso com ironias, como se fosse uma simples "tensão pré-eleitoral", mas mas desta vez há fatos concretos.

  • Teorias conspiratórias

    Desde que o Supremo Tribunal Federal reviu a pena de formação de quadrilha no julgamento do mensalão estabeleceu-se no país um debate completamente paranóico sobre o aparelhamento do plenário do STF pelo fato de que os dois novos ministros, Luis Roberto Barroso e Teori Zavascki, indicados pela presidente Dilma, foram decisivos para a mudança da condenação em absolvição.

  • O sistema funciona

    A discussão sobre o aparelhamento do Supremo Tribunal Federal pelo PT, que veio à tona na votação sobre formação de quadrilha na retomada do julgamento do mensalão, me parece muito mais uma tentativa de bloquear uma manobra nesse sentido do que o reflexo de um fato consumado.

  • Cá e lá

    A comparação com a Suprema Corte dos Estados Unidos, o modelo de Corte constitucional em que se baseia nosso Supremo Tribunal Federal, que fiz nas colunas do final de semana suscitou várias reações dos leitores, e acho, por isso, que vale a pena prosseguir.

  • Derrota simbólica

    A derrota do governo na votação do requerimento da criação de uma comissão externa para investigar na Holanda denúncias de corrupção na Petrobrás foi o resultado de um dia inteiro de negociações para contornar a rebelião dos partidos da base, comandados pelo PMDB da Câmara.

  • Em busca do rumo

    Quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso entrou no cine Cultura ontem pela manhã em São Paulo para a abertura do seminário organizado pelo seu Instituto para comemorar os 20 anos do Plano Real, ninguém aplaudiu de imediato. Foi preciso que o ex-ministro José Gregori, com seu vozeirão, puxasse as palmas, reclamando de pé: “Ninguém aplaude. Que partido é esse?”. O auditório então veio abaixo.

  • Me engana que eu gosto

    A presidente Dilma Rousseff acaba de indicar vários técnicos para seu ministério, passando uma imagem de que desistiu do toma-lá-dá-cá que vinha caracterizando as negociações com os partidos da base aliada, especialmente o PMDB. Segundo os analistas chapas-brancas, ela teria colocado a parte podre PMDB em seu devido lugar, dando-lhe o recado de que não aceitava mais esse jogo.

  • É a economia

    Como é sabido, a situação da economia não apenas influencia o resultado das eleições como também a situação política interfere na economia, especialmente em anos eleitorais como o que vivemos. Já tivemos no mercado internacional o lulômetro, que o banco de investimentos americano Goldman Sachs criou na eleição de 2002 para medir a influência na cotação do dólar do risco de Lula vir a ser eleito presidente da República.

  • O nosso dinheiro

    No momento em que a Polícia Civil de Brasília prendeu o economista e ex-chefe da Assessoria de Orçamento do Senado Federal, José Carlos Alves dos Santos, exatos 21 anos depois de ter vindo à tona o escândalo dos Anões do Orçamento, outra data serve para abrir um debate sobre o próprio Orçamento: na terça-feira o Instituto de Direito Público, presidido pelo ministro do Supremo Gilmar Mendes, organizará uma série de palestras com especialistas e autoridades de várias áreas para marcar os 50 anos da Lei 4320, que promoveu uma reforma modernizadora nesse processo.