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Na urna em que comeu
A notícia que chega em meio a essa estranha campanha eleitoral preocupa. Ela informa que o Brasil está entre as seis nações onde houve recuo na democracia entre 2015 e 2017.
A notícia que chega em meio a essa estranha campanha eleitoral preocupa. Ela informa que o Brasil está entre as seis nações onde houve recuo na democracia entre 2015 e 2017.
O noticiário recente mostra que a situação internacional apresenta crescentes riscos à segurança que inquietam muitos.
Esta é uma eleição fantasmagórica, e não apenas porque o principal líder de esquerda está na cadeia, impedido de disputar a eleição por ter sido condenado por corrupção, e Bolsonaro, que se tornou o líder de uma direita que parecia não existir no Brasil, estar no hospital, após ter sido esfaqueado.
A construção de uma nação é uma tarefa de séculos, sua ruína pode ser precipitada por uma irreparável sucessão de desastres. Um país destroçado, tanta violência no ar, o medo ditando gestos, o ódio na ponta da língua, afiado como a loucura na ponta da faca.
Comparar as campanhas eleitorais na Antiga Roma com a atuação política atual serve de escusa para os que fazem a “pequena política”, que alegam que esse toma lá dá cá existe desde sempre, mas também de ensinamento histórico para que prevaleça a “grande política” que predominava, principalmente, em Roma no século I d.C.
Num interessante livro de 2007 dedicado à analise do antiamericanismo na política mundial, Peter Katzenstein e Robert Keohane propõem uma distinção entre a vertente dos que se opõem aos EUA pelo que são e a dos que a eles se opõem pelo que fazem.
Com o crescimento da candidatura de Fernando Haddad do PT, e a manutenção de Ciro Gomes nos mesmos patamares, parece ter encurtado o campo para os demais candidatos que disputam o segundo turno.
Três mulheres e seus filhos - Três mulheres conversam sobre as qualidades de seus filhos. Diz a primeira:
- Fico contente que ele tenha decidido seguir o sacerdócio: toda vez que entra em uma sala, as pessoas o olham com respeito e dizem: "Meu padre!".
Com o voto útil ficando mais decisivo na reta final da eleição, um estudo interessante do banco Itau sobre os eleitores que estão indecisos ou dispostos a votar nulo ou em branco pode dar uma contribuição para o entendimento do que poderá ser o quadro futuro.
Com a tendência de Bolsonaro garantir um lugar no segundo turno, e possivelmente em primeiro lugar, a campanha eleitoral em seus derradeiros vinte e poucos dias vai tomar um caminho semelhante à de 2014, quando o voto útil levou o candidato tucano Aécio Neves ao segundo turno quando perdia para Marina até dois dias antes.
Estamos aqui reunidos, nesta cerimônia de adeus, pela soma das virtudes que formaram seu espírito intrépido e generoso.
Embora não seja correto tecnicamente comparar as pesquisas do Datafolha e do Ibope, que usam métodos diferentes, e são publicadas em épocas distintas, é possível fazer-se uma análise das tendências apontadas por elas.
É possível que a imprensa tenha se comovido mais com o atentado contra Jair Bolsonaro do que os eleitores. O primeiro resultado da pesquisa Datafolha após o ataque não confirmou, pelo menos até agora, as expectativas de que a facada iria favorecer, de maneira decisiva, a campanha do candidato do PSL.
A relutância de Lula em anunciar seu substituto na urna eletrônica revela uma obstinação que chega às raias do absurdo, prejudicando seu partido em benefício próprio. O ex-presidente joga suas fichas todas na possibilidade de o ministro Celso de Mello dilatar o prazo para a mudança de chapa, determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral para encerrar-se hoje.
A eleição presidencial deste ano, que já se diferenciava das anteriores pelo clima de radicalização política, tem uma característica especial: os dois primeiros colocados nas pesquisas estão fora da disputa, um definitivamente, outro temporariamente, dando protagonismo a seus vices.