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Artigos

  • Bacanal na Justiça

    O Globo, em 28/06/2014

    A “bacanal partidária” que está em curso provocará efeitos colaterais que levarão esta eleição inevitavelmente aos tribunais. Todas as coligações heterodoxas que estão sendo feitas pelo país, e continuarão a ser anunciadas até a próxima segunda-feira, prazo fatal para as definições, embutem doses de traições partidárias que poderão ser impedidas de ter vantagem prática se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entender que as coligações nacionais têm valor mais alto do que as regionais, impedindo, como querem parcelas do PT, que partidos dissidentes usem seus tempos de propaganda eleitoral nos estados em favor dos candidatos oposicionistas.

  • As dores da Tunísia

    O Globo, em 11/01/2014

    Ontem pela manhã, no hall do hotel Eastin, aqui em Kuala Lumpur, uma tunisiana parecia particularmente feliz com as notícias de seu país, embora cautelosa sobre as consequências. A escritora Hélé Béji, uma das principais intelectuais da Tunísia, fundadora do Colégio Internacional de Túnis, fizera uma palestra angustiada no dia anterior, na Universidade Malaya, dando um panorama sombrio do que acontecia em seu país desde que um jovem vendedor ambulante de frutas e verduras se imolou em praça pública, em protesto contra os desmandos das autoridades, desencadeando o que ficou conhecido como “Primavera Árabe". 

  • O sonho chinês

    O Globo, em 10/01/2014

    O seminário de Kuala Lumpur da Academia da Latinidade teve ontem seu ponto alto na visão de estudiosos chineses sobre o "século chinês", que eles aceitaram classificar de "século asiático" para ficarem dentro do espírito da região. O professor de Literatura Comparada e Tradução Zhang Longxi, da Universidade de Hong Kong, defendeu a necessidade de integração com o Ocidente citando Lu Xun, que classificou como "um dos mais radicais pensadores da moderna história chinesa".

  • Mal na fita

    O Globo, em 29/12/2013

    A mais recente edição da revista “Foreign Affairs” traz duas análises que se combinam: os países que merecem a atenção dos investidores e aqueles que são os “eternos emergentes” e acabam não realizando as profecias que fazem sobre eles. Infelizmente o Brasil, que já foi uma das estrelas daquele time de vencedores, passou a esta última categoria.

  • Além dos caças

    O Globo, em 28/12/2013

    Eduardo Brick, especialista do Núcleo de Estudos de Defesa, Inovação, Capacitação e Competitividade Industrial da Universidade Federal Fluminense, em vez de comemorar ou criticar a compra dos novos caças Grippen suecos pela Aeronáutica, prefere uma visão pragmática e de longo prazo. Por mais paradoxal que a afirmação possa parecer, diz ele, essa decisão não será importante para a defesa do Brasil nos próximos 20 anos, mas, sim, para daqui a 30 a 50 anos.

  • Barroso empurra a História

    O Globo, em 27/12/2013

    O ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso, ao fazer um balanço do ano para o site especializado “Consultor Jurídico”, defendeu o fim do financiamento eleitoral por empresas, matéria que está em julgamento no STF já com quatro votos a favor, inclusive o seu. Mesmo admitindo que o tema “não é simples e situa-se na fronteira movediça e conturbada que separa, de um lado, a interpretação constitucional e, de outro, as escolhas políticas”, Barroso defende que a proibição terá o “efeito positivo, (...) de fazer com que a discussão sobre a reforma política seja retomada e um pacto geral pelo barateamento do processo eleitoral seja firmado”.

  • Dilma em Davos

    O Globo, em 26/12/2013

    Foi acertada a decisão da presidente Dilma de comparecer ao Fórum Econômico Mundial em janeiro, para falar aos investidores internacionais reunidos em Davos, na Suiça, no encontro que praticamente define os caminhos do capitalismo mundial. Até mesmo pelo fato de ser esta a primeira vez, a presença da presidente brasileira por si só já alcança o objetivo pretendido, que é o de garantir aos investidores internacionais que seu governo não deixará que o equilíbrio fiscal se perca, e garantirá o respeito aos contratos.

  • Alfabetização atrasada

    O Globo, em 22/12/2013

    Um dos maiores problemas que os educadores veem no Plano Nacional de Educação (PNE), projeto de lei enviado pelo governo federal ao Congresso em dezembro de 2010 e que somente no próximo ano deverá ser aprovado, se refere à alfabetização. No projeto original a meta era alfabetizar as crianças "até os 8 anos". O relator na Comissão de Educação do Senado, o tucano Álvaro Dias, alterou a idade máxima para 7 anos, mas afirmando que até o quinto ano de execução do Plano a idade deveria ser de 6 anos. O substitutivo do PMDB colocou esse objetivo para "até 10 anos" de execução do plano.

  • Pressões políticas

    O Globo, em 21/12/2013

    O Plano Nacional de Educação (PNE), projeto de lei enviado ao Congresso em dezembro de 2010, somente no próximo ano deverá ser aprovado, já que retornou à Câmara depois de diversas mudanças no Senado. Considerado "uma das últimas oportunidades para tentar diminuir a distância que nos separa de tantos outros países do mundo" por Jorge Werthein, sociólogo e educador argentino ex-representante da UNESCO nos Estados Unidos e no Brasil, ele sofreu modificações para atender a pressões políticas da base governista que prejudicaram sua eficácia, na opinião de diversos educadores.

  • Campanha sem lei

    O Globo, em 20/12/2013

    Em todo o país vê-se quase que diariamente a quebra das regras eleitorais, com autoridades de diversos níveis sabidamente candidatas utilizando-se do acesso ao rádio e à televisão que lhes permitem os cargos que ocupam para preparar suas candidaturas. Principalmente a presidente Dilma. Teoricamente, a propaganda eleitoral nas ruas e na internet será liberada no dia 6 de julho, e a campanha no rádio e na televisão começará no dia 19 de agosto.

  • Questão de custo

    O Globo, em 19/12/2013

    Com a decisão oficial a favor dos caças suecos Gripen chega ao fim a novela que já durava dezessete longos anos, passando por quatro governos e três presidentes, desde os tempos do segundo governo de Fernando Henrique, os dois de Lula e agora o de Dilma. Venceu afinal o parecer técnico da Aeronáutica dado em tal ano, que colocou o caça francês Rafale, da empresa Dassault em último lugar, contra a preferência política do Planalto na época de Lula, favorecendo o Gripen NG, da sueca Saab.

  • São Paulo decisivo

    O Globo, em 18/12/2013

    Em nenhuma das últimas três eleições presidenciais que perdeu para o PT o PSDB conseguiu uma unidade formal tão antes do pleito quanto agora. A mensagem do ex-governador José Serra no Facebook representa não apenas a explicitação da sua desistência da disputa pela indicação do partido, mas, sobretudo, a liberação de políticos ligados a ele.

  • Valores para mudanças

    O Globo, em 17/12/2013

    O documento que o PSDB lança hoje, como ponto de partida para a elaboração do programa de governo que apresentará à sociedade no começo do próximo ano para lastrear a candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República, parte do princípio de que “há um sentimento de inquietação e frustração comum a todos. Há um sonho e um desejo de mudança comum a muitos brasileiros”.

  • Aprender a ensinar

    O Globo, em 15/12/2013

    Alterar profundamente a formação dos professores e também o sistema de administração escolar, além de criar um currículo mais adequado aos tempos atuais, que leve ao aluno o conhecimento de que ele realmente necessitará no seu cotidiano. Esses são alguns dos pontos sugeridos por especialistas para melhoria de nosso sistema educacional.

  • Caindo pelas tabelas

    O Globo, em 14/12/2013

    O Brasil também não tem tido boas notícias em relação às suas universidades. Recentemente, deixou de ter representante entre as 200 melhores do mundo no Ranking Mundial de Universidades 2013-2014, divulgado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE). Em 2012, a USP figurava como a única brasileira, na 158ª posição, mas este ano caiu para a 226ª colocação.